quinta-feira, 10 de maio de 2018

Musical Certa Vez Numa Ilha educa crianças através da arte


Grupo Artemis de Teatro reestrea por curta temporada o musical Certa Vez Numa Ilha e reforça a importância do teatro na infância.



A palavra teatro originada do latim, cujo o significado é “lugar para olhar”, representa uma das habilitações existentes no campo das Artes Cênicas, que como uma das mais conhecidas e populares representações culturais, traz consigo a responsabilidade além da óptica de admiração ao belo e entretenimento, a arte nesta forma apresentada, tem atribuição a expressão e formação do individuo em caráter social e político.
O Grupo Artemis de Teatro, dirigido por Rafael de Castro, composto por um elenco de dezessete atores e uma equipe atribuída a produção dos espetáculos, iniciou sua jornada em uma oficina artística, ganhando os palcos a partir dos anos 2000, quando tão logo, aprofundou-se em um estudo direcionado ao público infantil e infanto-juvenil. Assim sendo reconhecido e prestigiado não só nacionalmente, como internacionalmente, em sua temporada de apresentações em Buenos Aires. Com adaptações da Broadway, contos populares brasileiros e literatura, arrebatou mais de sete categorias por festival, como no IV Festival de Teatro da Cidade de São Paulo e no Melhor Espetáculo do Festival Nacional de Teatro Carpe Diem.
Atualmente, o Artemis trouxe outra vez ao palcos, em curta temporada, dessa vez no Teatro Dr Botica, o Musical Certa Vez Numa Ilha, uma adaptação do grande clássico Once on This Island da Broadway, 1190, na qual a narrativa da vida a Ti Moune, uma menina pobre, que ao tornar-se órfã em uma tempestade nas Ilhas do Caribe, é adotada por camponeses, passa a integrar o território e conviver diante das classificações tidas em sociedade, em que a separação territorial é dada pelas terras dos grandes barões franceses e camponeses. Ao apaixonar-se ingenuamente, encontrando o que acredita ser sua missão, ser a razão da intercessão dos deuses em sua vida, a jovem é inserida, com muita realidade, nas injustiças diárias que cercam o preconceito e intolerância. Assim o espetáculo, foi alvo de críticas inteiramente positivas, em relação ao domínio do gênero, desemprenho em atuação e maturidade adequada ao público, ao abordar questões sociais de caráter financeiro, religioso, étnico, intolerante e ideais.
O profissionalismo e assertividade do Grupo ao apresentar um conteúdo capaz de encantar e desenvolver reflexões até mesmo em adultos, evidencia a relevância das práticas interdisciplinares, principalmente dentro do período escolar, onde há a formação da personalidade e consolidação das ideologias, assim como a conscientização de mundo dentro dos apontamentos sociológicos e filosóficos referenciais. O elo entre a arte cênica e a realidade, possibilita as crianças uma instrução divertida, em que as questões da vida no processo de crescimento, se tornam melhor aceitas e encaradas devido ao desenvolvimento interpessoal, social, emocional, intelectual e moral da criança, aflorando a criatividade, percepção e empatia pelo outro, além da reflexão, análise  crítica permitida na transição do teatro como apenas uma ilusão para o teatro como narrador da realidade sobre a óptica cênica, onde a encenação torna-se real.









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